12 junho 2012

Maratona finaliza 1º etapa de treinamentos 

Em sua 11ª edição, a Maratona Nacional Chemtech de Engenharia, desafio tecnológico promovido anualmente pela Chemtech, vai trazer à Rio Oil & Gás 2012 futuros engenheiros dos quatro cantos do país. Sentindo na pele como é o dia a dia de quem trabalha com plantas industriais e, ainda, tendo a chance de fazer parte do corpo de engenheiros mais inovador do Brasil, os maratonistas desta edição terão desafios constantes. E o primeiro deles já foi concluído.

Finalizado em 8 de junho, o primeiro módulo da etapa de treinamentos online da Maratona abordou o estudo teórico de introdução à exploração offshore. “A entrega das resoluções dos exercícios do módulo 1 foi cheia de emoção! Tivemos entregas até às 11h59, apenas 1 minuto antes do encerramento do prazo!”, comenta o engenheiro coordenador da Maratona, César Sant'ana.

Com cerca de 90% das entregas dentro do prazo, as resoluções dos exercícios do primeiro módulo puderam ser entregues até o dia 8, quando o módulo 2, de introdução a Layout, Arranjo, Ancoragem e Pipelines foi iniciado. “Agora sim avançaremos mais a fundo no mundo offshore e no OGM”, comemora o coordenador. Com interface simples, mas matematicamente robusto, o Oil Gas Manager (OGM), da Siemens, possui modelos matemáticos que permitem análise de projetos de plataformas com um pequeno número de parâmetros, sendo um dos principais produtos no mercado para a análise Pré-Conceitual de projetos.

Por meio de treinamentos remotos, a Chemtech disponibiliza aos participantes a utilização de softwares de ponta, além de todo o material didático para acirrar a competição e otimizar o aprendizado de cada estudante. Ao todo serão cinco módulos, de modo a apresentar gradualmente as áreas específicas da engenharia offshore aplicadas no OGM. “Durante o treinamento, os estudantes terão de realizar projetos de plataformas para exploração e produção de petróleo em poços de pré-sal, com direcionamento para soluções sustentáveis", resume César. 
O que vem por aí
Com 29 universidades competindo, a edição 2012 da Maratona será acirrada do início ao fim. A entrega dos exercícios do módulo 2 foi na sexta-feira (08/06), e os estudantes terão até às 12h do dia 18 para devolvê-los resolvidos. Segundo Bernardo Werneck, um dos chemtecheanos envolvidos na aplicação dos treinamentos, os exercícios do segundo módulo apresentam uma carga maior de simulações se comparados aos do anterior.

Com enfoque multidisciplinar, o módulo atual tem seus tópicos apresentados de forma acessível a todas as engenharias. “Esse enfoque multidisciplinar, além de essencial para o negócio da Chemtech é a marca registrada da Maratona de Engenharia”, comenta Bernardo. O exercício final de consolidação de todos os cinco treinamentos será no fim de julho. Até lá, muitas emoções vão rolar. Fique de olho!

Confira o que a ex-maratonista Andreia Abrahão tem a dizer
Após treinar 1205 estudantes e contratar 67 desde sua primeira edição, em 2004, a Maratona de Engenharia da Chemtech  fez o sonho de muitos profissionais se tornarem realidade.  Formada em engenharia química pela UFRJ, Andreia Abrahão participou da primeira edição da Maratona, quando a disputa era realizada em trios. “Lembro que, na época, a Chemtech já era o sonho de consumo dos alunos da UFRJ. No treinamento, já nos avisaram que iam contratar os melhores classificados e isso fez com que nos empenhássemos mais”, comenta a engenheira, que entrou para a empresa em 2004 como estagiária e hoje, após seis anos, coordena toda a disciplina de processos do escritório da Chemtech de Belo Horizonte.
Exemplo de uma carreira de sucesso, Andréia conta que passou por situações inusitadas na competição, que inclusive acabaram fazendo com que seu trio chegasse ao 1º lugar. “No primeiro dia de prova na Rio Oil, nossa máquina travou. Com isso tivemos que trocar de máquina e, quando todos já tinham acabado suas provas, nós ainda estávamos fazendo a nossa. Foi muita pressão!”  E mesmo com os nervos à flor da pele, o trio chegou a uma solução diferenciada, se destacando das demais. “No final, acabou que nossa simulação não estava dando certo e nos 20 minutos finais tivemos que simplificar a solução para conseguirmos entregar.  Essa simplificação chamou a atenção do júri, que nos deu a maior pontuação” conta ela, deixando a dica: “ o mais importante é manter a calma e buscar uma solução que tenha um diferencial, além da qualidade”.

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